Há uma miscelânea de sentimentos face a esta notícia da morte de Michael Jackson. Por um lado é o cantor da minha infância, da Thriller e da Billie Jean e daquela dança cheia de pinta com os pés, que eu tentava imitar quando era miúda, mas nunca saía bem. As músicas de Jackson atravessam gerações. Estou a recordar algumas delas agora. Tal como eu, milhões de pessoas em todo o mundo estão neste momento a bater o pezinho e a trautear as suas canções. Haverá melhor forma de recordar Jackson do que esta?
Do outro lado, é um homem que necessitou de mudar a cor da pele para se afirmar. Ridículo e mostruoso, todos nós pensamos. Para além do mais, ficou associado nos últimos anos a casos de pedofilia. Não é que eu acreditasse, o senhor mal se conseguia movimentar com aquelas plásticas e bizarrices todas. Era aquilo que eu chamo de animal exótico não identificado.
Para a posteridade fica apenas a sua música e o seu estilo inconfundível.
2 comentários:
Penso igual, e já disse o mesmo nas conversas matinais de hoje no trabalho. é incontornável nao comentar a morte dele.
fica a enorme admiração pelo poder criativo, pelas danças, pelas músicas... mas nao deixo de repreender o lado racista dele. a palavra deve ser mesmo, como disseste, "bizarro".
Ainda assim...é verdade...nao consegui parar de trautear o Billie Jean durante toda a manhã.
Bem tu a falar deste homem.....ele é mesmo arrepiante para nao dizer esquesito....é verdade que as musicas deles nao nos passam ao lado mas acho que ainda gostava de ter visto tu a dançares como ele :)
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