"E a ironia é que eu adoro mulheres.Caio para o lado só de ver as suas pernas altas a andar depressa, como brisas vindo do rio, num dia de semana, à luz da manhã. A segunda ironia de que sou vítima é que não são os corpos das mulheres que, em última análise, me interessam, mas sim as suas cabecinhas. A mentalidade duma mulher, a sua mente. O fluxo maciçamente unidireccional, a delicada compartimentação, como uma verdadeira experiência física. Que delícia conversar com uma mulher inteligente que de repente cruza as suas pernas com meias de nylon. A terceira ironia, que ainda tem a ver com isto, é que eu só me sinto atraído, invariavelmente, por mulheres difíceis, neuróticas, complexas. Adoro homens simples e mulheres complicadas (...)"
Vou partilhando...o Ruído Branco
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