Não sei se diga se foi bom ou mau. Digo apenas que resisti até ao fim das mais de quatro horas de filme. E por momentos viajei até esse universo de tantas personagens sofríveis do tempo dos meus bisavós. E nisso o filme é perfeito, porque quase nada (excepto determinados actores) soa a falso.
Alguém disse, e com razão, que os livros de Camilo fazem lembrar aquela boneca russa, a matrioska. Atrás de uma tragédia vem sempre outra e depois outra, até à tragédia final. Chamemos-lhe uma espécie de sadismo literário.
Eu diria para verem o filme, porque depois de tantas horas não creio que tenham vontade de ler o livro.
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