«O que faz andar a estrada? É o sonho. Enquanto a gente sonhar a estrada permanecerá viva"
Mia Couto
P.S - Tinha que partilhar esta mensagem de Ano Novo que me enviaram. Não é todos os anos que recebemos uma mensagem tão acertada. Esta malta anda muito introspectiva. Deve ser a crise. Mas gostei!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Melhores filmes de 2008
- O Segredo de um Cuscuz (um filme capaz de causar em nós um sem número de sensações. Real. Soberbo. Fascinante)
- Aquele Querido Mês de Agosto (o retrato da nossa identidade. Genial! O cinema português precisava deste filme)
- Gomorra (um documentário de Guerra impressionante)
- Nós Controlamos a Noite (Joaquin Phoenix, ai, ai!)
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Oficialmente aberta a caça aos Gambuzinos
Pronto. Já passou. Voltei. Renovada e com o dobro da inspiração!
domingo, 28 de dezembro de 2008
A Morte Devagar
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo. Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
Martha Medeiros
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo. Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.
Martha Medeiros
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