Audaces Fortuna Juvat

Esta semana ofereceram-me uma caixa de bombons, um livro, mensagens de amizade e um tratamento de pele. Lembrei-me daquela canção dos Deolinda: "Agora sim, só vejo gente boa!Vamos em frente e havemos de vencer!"

Agora só faltam os abraços de esperança...

Rock music make you feel weak

Li num livro de psicologia que a música rock enfraquece. O exercício consiste em levantar o braço direito à altura do ombro. Explicar à cobaia que vais tentar empurrar o braço para baixo e que queres que resista com toda a força que tiver.

O resultado vai depender da tua força relativa e da tua cobaia. O objectivo é descobrir se é fácil ou difícil mover o braço. Agora deixa-a descansar e repete a experiência. No entanto, desta vez, antes de tentares empurrar o braço para baixo, põe uma música rock e deixa-a tocar durante cerca de três minutos. Abandona o quarto enquanto a música está a tocar (para que não te afecte), mas certifica-te de que o tua cobaia fica a ouvir.

Volta ao quarto, desliga a música e tenta empurrar o braço para baixo. Verás que a pessoa está nitidamente mais fraca. Vou ali ouvir um Verdi e um Bach e já volto!

O Cinema é tão belo (XIII)

Gael García Bernal in The Motorcycle Diaries

O mundo a descambar...

Eu logo vi que não ia ser um dia normal.
Acordo e perco uma lente de contacto que ficou colada à parede. Há coisas que nem eu própria sei explicar, mas são da minha exclusiva autoria. Meia hora a fazer o varrimento dos azulejos da casa de banho. Um a um. Meia hora à procura de uma lente estupidamente transparente, a última que restava na caixa.

Sair ao mundo com óculos de 5 dioptrias, obrigada, mas não! Antes sair à rua de pijama, saídas que por acaso até têm sido um hábito por causa do correio. E nada de pensar que tenho um affair com o carteiro!

E eis que sou informada que a Elizabeth Taylor foi jogar o seu charme para o céu e que o Governo está quase a subir ao Inferno. Logo vi que este dia não ia ser normal...

A vida vai torta...

...já dizia a música! Apesar das vicissitudes, que têm sido muitas, que bom é saber que há três pessoas na minha vida que estão sempre ali. TRÊS Amigos. Ponto. Sei que com eles posso dar a volta ao mundo que nunca serei esquecida nos entretantos. Portanto, há que limpar as lágrimas, que teimam em sair, e ir à luta neste circo de feras. Também nunca pensei recorrer a uma canção dos Xutos & Pontapés, mas lá está, não sou a única a olhar o céu!

É mais fácil esquecer do que lembrar?

Os chineses descobriram a pólvora. Eu acabo de descobrir que a minha memória a curto prazo é uma porcaria, no entanto a minha memória a longo prazo ainda tem alguma pontencialidade. O meu disco rígido é a esperança que me resta nos próximos tempos. Estou tão tramada. Estou tão tramada. Estou tão tramada. Estou tramada. Estou tão tramada. Estou tão tramada. Estou tão tramada. Estou tramada.I'm so fucked up!

At the Hospital

Já quis ser enfermeira, médica, obstreta. Tinha um fascínio pelas batas brancas. Agora que passo mês sim, mês não num hospital público tenho aversão a tudo isso. Às rotinas hospitalares, ao cheiro, à luz, à indiferença da maior parte dos enfermeiros e auxiliares (que compreensivelmente são imunes a tudo). Sei agora que a melhor piso do hospital deve ser a maternidade.

Are you having a laugh?

Extras está aprovadíssima. (Eu identifico-me com a Maggie em tantos aspectos) Outsourced acho que já esqueci. Two Door Cinema Club anda no ouvido, mas o que eu gosto mesmo é desta voz.Ladies and gentlemen the funkiest horn section in Metropolis. Miss Janelle Monaé.

O cinema é tão belo (XII)

Mark Ruffalo in The Kids Are All Right

De maneiras que é assim...

A minha gata apareceu na manhã seguinte, como preveu a minha mãe. Foi directamente para o banho e neste momento está cheirosa, mas constipada. Sim, os gatos espirram ou como dizem algumas pessoas "espilrram". Melhor isso do que problemas renais, que afectam muito a comunidade felina. Ou bolas de pêlo. Argh!

O Carnaval passou tão depressa que eu nem dei conta do Dia da Mulher. Ou alguém deu? A data caiu no esquecimento, tendo sido abafada pelos desfiles nas televisões. Podemos dizer que o Dia da Mulher foi este ano uma autêntica palhaçada. Para eles e para elas que acordaram às quatro da tarde com uma ressaca monumental, daquelas do "fala baixo... Já agora que dia é hoje mesmo?". Eu fui um desses casos, mas venho aqui dizer, a mim mesma e ao mundo, Feliz Dia da Mulher para todas as mulheres corajosas e inspiradoras que fazem parte da minha vida.

Ainda sobre inspiração, que rima com paixão. Na viagem de regresso a casa deparei-me com uma das cenas mais ternurentas dos últimos tempos. À minha frente no comboio um casal de namorados, roídos de sono e com ar de quem ficou para o after hours. Ela pegou logo no sono, ele ficou acordado para assegurar que não adormeciam os dois. Na proximidade da paragem o rapaz começa a acariciar a cara da rapariga com a barba e a beijar-lhe o rosto até ela acordar. Suavemente. Foi certamente pela delicadeza imensa do gesto que fiquei a observar enternecida. A palavra lindo, porventura não chega para descrever aquele momento.

12h

A minha gata está desaparecida há mais de 12h. É tricolor (porque geneticamente só as fêmeas o podem ser), tem uma enorme apetência para dormir e desapareceu depois de um banho de sol na varanda.

A minha mãe insiste em dizer que ficou presa em casa de algum vizinho e que regressa amanhã como se não se tivesse passado nada. Eu dúvido, mas quero acreditar que sim! Amanhã já está de regresso ao activo, ou melhor, à rotina do dormir, comer, dormir, dormir. Volta Nya! Eu perdoo-te aquela tecla "L" que me arrancaste do teclado do portátil, enquanto te espreguiçavas.

Codex

Para os entendidos em música este poderá ser um post recesso. But who cares? Isto porque os experts certamente terãos os seus supra-mega-blogs para visitar e maldizer. Novamente: who cares? É isso e dizerem-me: "ai e tal o Sporting já não vence há oito jogos consecutivos". Esqueçam!
Muito se fala do novo álbum dos Radiohead, que o rádio do meu carro acidentado tem rodado com insistência. Mas só algumas faixas. A Bloom que é para se ouvir com o volume no máximo e a uma velocidade de auto-estrada. E a Codex pela simplicidade...