sábado, 29 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Alegria ou tristeza
Já falei tantas vezes
Do verde nos teus olhos
Todos os sentimentos me tocam a alma
Alegria ou tristeza
Se espalhando no campo, no canto, no gesto
No sonho, na vida
Mas agora é o balanço
Essa dança nos toma
Esse som nos abraça, meu amor (você tem a mim)
O teu corpo moreno
Vai abrindo caminhos
Acelera meu peito,
Nem acredito no sonho que vejo
E seguimos dançando
Um balanço malandro
E tudo rodando
Parece que o mundo foi feito prá nós
Nesse som que nos toca
Me abraça, me aperta
Me prende em tuas pernas
Me prende, me força, me roda, me encanta
Me enfeita num beijo
(Milton Nascimento)
sábado, 22 de janeiro de 2011
I'm a Traveller-junkie
Ando a ressacar por viagens. Pelo-me por uma. Com diria a tradição oral minhota. E já ando a ver destinos, um pouco à sorte, para acabar com este jejum. Os aeroportos, os mapas, o inglês taralhoco, a comida. Nada é melhor do que partir e não pensar no regresso. É o meu elixir da juventude. Não é por acaso que fico vidrada neste programa. E Sidney tem tudo a ver comigo. Dos pés à cabeça. Tirando os testículos e pizza de Canguru. Isso é que não, que eu tenho muita estima por estes animais saltitantes.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Do leste...
Comecei a manhã a ajudar um casal ucraniano.
Encontrei-os completamente perdidos na estação principal, sem falarem português e arranharem mal o inglês.
Para além de estarem na estação errada, quando chegassem à estação correcta, só teriam dois minutos para apanhar o comboio para Lisboa. Instalou-se o pânico. Foi a parte em que eles começaram a falar ucraniano à minha frente e eu ali no meio ainda a acordar de uma noite mal dormida.
Depois de cinco minutos de truques e recomendações já dentro do comboio que os levaria à estação (You go down the stairs and you've to run fast), acho que consegui salvar-lhes o dia. Ou então não. É daquelas coisas que nunca saberemos o desfecho, porque entretanto, o nosso comboio segue e não ficámos para ver. Mas morri de curiosidade durante toda a viagem.
Encontrei-os completamente perdidos na estação principal, sem falarem português e arranharem mal o inglês.
Para além de estarem na estação errada, quando chegassem à estação correcta, só teriam dois minutos para apanhar o comboio para Lisboa. Instalou-se o pânico. Foi a parte em que eles começaram a falar ucraniano à minha frente e eu ali no meio ainda a acordar de uma noite mal dormida.
Depois de cinco minutos de truques e recomendações já dentro do comboio que os levaria à estação (You go down the stairs and you've to run fast), acho que consegui salvar-lhes o dia. Ou então não. É daquelas coisas que nunca saberemos o desfecho, porque entretanto, o nosso comboio segue e não ficámos para ver. Mas morri de curiosidade durante toda a viagem.
Curiosamente, é baseado numa viagem o filme que estreia esta semana. «A Minha Alegria» de Sergei Loznitsa foi rodado na Ucrânia, mas retrata a Rússia profunda. Eu já vi e é absolutamente fantástico. São sinceros os elogios. Faz lembrar Michael Haneke pela violência. A diferença é que obriga o espectador a reflectir sobre uma estória(as) que não é linear e sobre uma personagem Dostoevskiana. Do melhor que já vi nos últimos tempos.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Conversa entre amigas
O meu drama e de milhões de pessoas, mulheres e homens, é saber perfeitamente que o sapato que nos serve melhor é o que não queremos. Mas aquele que até serve, mas não é o melhor sapato, é o que nós queremos calçar.
A vida é feita destes dilemas, sobretudo no universo tão complexo das relações. Se quiserem, do amor. Dizemo-nos capazes de amar alguém pelo seu conteúdo, mas perdemo-nos repetidamente de amores pela sua forma. Sou reincidente neste crime.
Há-de chegar a idade ou arrependimento em que o meu melhor sapato achará um pé menos egoísta. Quando chegar esse dia ficarei descalça ou com o sapato que até serve, mas...
domingo, 9 de janeiro de 2011
O jardim do céu
Por vezes lá tenho de dar a mão à palmatória e juntar-me ao grupo de pessoas que pensa "Na América tudo é possível". Neste caso foi mesmo no meio da selva de edifícios que é a cidade de Nova-Iorque.
De uma linha de comboios desactivada nos anos 80 nasceu um dos parques mais criativos de sempre. O High Line Park é ao mesmo tempo um dos melhores exemplos de regeneração e ecologia urbana. Numa altura em que há tantos municípios hipotecados às custas de parques urbanos megalómanos, que mais parecem pequenos depósitos verdes, não valerá a pena pensar nisto?
Quem tiver paciência e interesse ver a reportagem do NYT aqui.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Fitas a não perder
"Vão-me buscar alecrim". Pela figura apaixonante de um pai interpretado Ronald Bronstein. A melhor forma de resumir este filme norte-americano é pedir emprestada a dedicatória feita pelos realizadores:
"Black Swan" por ser tão delicado e visceral ao mesmo tempo. Porque há uma Natalie Portman curiosamente bela e arrebatadora. Dificilmente Hollywood se enganará na entrega do Óscar. Para terminar um sedutor Vincent Cassel. (Agora percebo a escolha da Yves Saint Laurent) O senhor é de uma elegância soberba. Fiquei embevecida!
"Ao nosso pai, ao divertimento como uma responsabilidade, à perspectiva do meio, a um passado perdido, às luzes acesas durante a noite, ao amor perdido mas que ainda lá tem qualquer coisa, às desculpas, ao frigorífico cheio de jogos, aos apartamentos pequenos e à nossa mãe."
"Black Swan" por ser tão delicado e visceral ao mesmo tempo. Porque há uma Natalie Portman curiosamente bela e arrebatadora. Dificilmente Hollywood se enganará na entrega do Óscar. Para terminar um sedutor Vincent Cassel. (Agora percebo a escolha da Yves Saint Laurent) O senhor é de uma elegância soberba. Fiquei embevecida!
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
What's in it for me?
O ano mal começou e já trouxe a minha primeira multa de estacionamento em oito anos de carta. Vejam lá que injustiça! Mas por outro lado vai trazer o primeiro casamento de uma amiga da faculdade e uma despedida de solteira. Uma estreia absoluta. 2011 trouxe ainda um professor escocês. Uma responsabilidade. Os primeiros passos no empreendedorismo. E mais importante: dinamismo e a capacidade de voltar a ver o mundo a cores. Afinal, o mundo ainda consegue ser um lugar bonito ou pelo menos deixem-me pensar que sim. Nem que seja durante os cinco minutos desta canção.
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