O meu drama e de milhões de pessoas, mulheres e homens, é saber perfeitamente que o sapato que nos serve melhor é o que não queremos. Mas aquele que até serve, mas não é o melhor sapato, é o que nós queremos calçar.
A vida é feita destes dilemas, sobretudo no universo tão complexo das relações. Se quiserem, do amor. Dizemo-nos capazes de amar alguém pelo seu conteúdo, mas perdemo-nos repetidamente de amores pela sua forma. Sou reincidente neste crime.
Há-de chegar a idade ou arrependimento em que o meu melhor sapato achará um pé menos egoísta. Quando chegar esse dia ficarei descalça ou com o sapato que até serve, mas...
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