A minha maré de azar tem ondas de pelo menos 12 metros. E sem darmos conta, de repente estamos no meio de um tsunami. É o sentimento de quem sofre um acidente de viação e pensa que se fosse de outra forma, a uma outra velocidade, não estaria cá para contar a história.
Dramatismos à parte, lembrei-me do documentário José&Pilar, em que a dada altura Saramago diz: "A morte para mim não é tanto isso de morrer; é mais simples, e ao mesmo tempo mais duro. A pessoa estava e já não está – isso é que é o pior de tudo."
Esta lição de vida e esta história de amor hei-de mostrá-la, um dia, aos meus netos.
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