Fugindo do mistral que começa a dar sinais de vida e continuando no encalço romano, a próxima paragem leva-nos às verdejantes margens da Pont du Gard. Sob o rio Gardon, a ponte integrava um dos mais maiores e importantes aquedutos da Europa, mas, hoje só ela permanece intacta.
E é deste encontro entre a natureza e a arquitectura/engenharia romana que encontro um dos locais mais tranquilos em tempo de veraneio. Aqui os turistas não abundam e há sempre espaço nas espreguiçadeiras de madeira, depois de um mergulho nas águas calmas do Gardon.
Na travessia da ponte é impossível não se sentir esmagada pelos corpulentos arcos que unem as duas margens do rio. Já quando o sol se põe, a ponte ganha uma nova cor, ou neste caso mil. É que nos meses de Junho, Julho e Agosto, a ponte é envolvida num jogo de luzes que atrai os olhares e objectivas dos visitantes. Só ficou a faltar uma banda sonora, de preferência Ennio Morricone .
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