Passámos por campos de girassóis e plantações de pêssegos a caminho de Avignon. E esse percurso quase que o consigo fazer de olhos fechados. Quatro vezes. More than enough para uma ateia! A cidade dos papas, como é mundialmente conhecida, é de facto paragem obrigatória por estas bandas. Por isso, todos os amigos que me visitaram durante estes meses passaram por lá.
Tinha uma ideia muito remota sobre esta cidade muralhada. Quando lá fui pela primeira vez, parei no posto de turismo na tentativa de saber o que visitar, e qual não foi o meu espanto quando, do outro lado do balcão, respondem à minha pergunta a cantar: "Don't you know that popular song about Avignon's bridge? Sur la pont d'Avingno/L'on y danse, l'on y danse". E foi assim que eu descobri a ponte de Avignon! Desculpem se não tive uma infância normal, mas essa música escapou ao meu reportório. Ah, falta dizer que a famosa ponte sobre o rio Ródano, recontruída um dúzia de vezes, é na verdade inacabada.
Para quem gosta de história faz todo o sentido visitarem o imponente palácio dos Papas. Um never ending de quartos, salas e salões ao estilo gótico, que termina numa vista deslumbrante sobre a cidade. Ah! Se tiverem oportunidade comprem uma garrafa de vinho, preferencialmente tinto, na loja de souvenirs do Palácio. Infelizmente, já não me recordo do nome, mas creio que tinha a ver com papas, claro! Um dos melhores vinhos que bebi por cá! O preço rondará entre os 6/10 euros a garrafa.
O Festival de teatro foi a outra razão que me levou a Avignon (em português Avinhão soa-me mal). Ruas cobertas de cartazes, actores pelas ruas promovendo as peças e inúmeros artistas de rua. A cidade transforma-se completamente e todos, sem excepção, promovem o evento à sua maneira. Não resisti e trouxe comigo dois cartazes. Um dia destes marcamos encontro em Avignon!
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